quarta-feira, 7 de março de 2012

Temas parvos I - Arroz com esparguete

Bem, o título está correctíssimo.
O jantar não foi nem vai ser arroz com esparguete, mas a tosta tem como acompanhamento arroz com esparguete - é a vida!

Estes temas foram-nos sugeridos por um dos Ricardos que lê este blog e pela outra produtora de tostas, a SoFt. Recapitulando, os temas são:
 - a velocidade do grão de arroz;
 - as propriedades químicas do esparguete.
(haja paciência para estas sugestões!)

O que se pode dizer sobre o arroz?
Posso começar por dizer que é absurda - e ridícula, não fosse este blog especialista em situações ridículas - a tradição de se atirar arroz nos casamentos. Nunca estive debaixo de uma chuva de arroz, mas deve ser extremamente incómodo. Nesse caso o arroz não segue a sua rota meio tosca a uma grande velocidade, mas vai a velocidade suficiente para ser desagradável. E as cabeleiras das mulheres? São um íman extraordinário para atrair objectos pequeninos e irritantes. Neste caso: os baguitos de arroz.
No fim do "atiranço arrozal", temos uma nova espécie de caspa. "Neva dos seus cabelos?" - "Não. Mas podes fazer um arroz para acompanhar com esse bifinho de perú!"

Quanto ao tema em si, sem caspas estranhas à mistura, podem ser considerados vários factores:
 - o arroz está cru ou cozinhado?
 - qual o tipo de arroz? - agulha, carolino, basmati, selvagem, carnaroli?

Seja qual for o caso, um pequeno bago de arroz, cru, pode tornar-se num objecto de arremesso letal, desde que seja projectado a velocidade suficiente. Voltando aos casamentos: ainda bem que o atrito ao ar é uma realidade e ainda bem que ainda não existem pistolas de arroz... ou existem? Bem, não devem existir, caso contrário a taxa de homicídios em cerimónias aumentaria exponencialmente.

(- Eu bem tinha dito que este tema era muito mau. Eu avisei. É para aprenderem a sugerir temas decentes.)


Propriedades químicas do esparguete:

São extraordinárias. Eu nem poderia dizer o contrário. Aquela textura que de crocante, hirta e quebradiça passa a desajeitada e movediça. Nunca hei de perceber o que se passa na panela, ali entre a água e o esparguete! É um caso....comprido!!
Esse devia ser um objecto de estudo para a construção civil. Se se fizesse um esparguete mais resistente depois de cozinhado (e antes também), teríamos edifícios invencíveis, indestrutíveis. Por outro lado... um esparguete mais resistente depois da cozedura, elástico... Ok, desisto de tentar inventar coisas úteis. Já existe. E não se come.
Continuando nas propriedades químicas: por alguma razão misteriosa, oculta, o consumo excessivo de esparguete pode resultar em aumento de volume. E normalmente é nos sítios errados! Não do esparguete, nem da panela, mas do consumidor. Por isso cuidado. Ou então tomem aquela coisa, depurafailina. Se não aspirar as gorduras, aspira o esparguete, e vai dar ao mesmo!


Espero que tenham detestado esta tosta, tanto quanto eu a detestei.
Desculpem o atraso, mas pensem positivo: não demorei 1 ano a escrever!






16 comentários:

Myakoda disse...

Tostinha lida no autorcarro da Carris a caminho de casa... ora, temos portanto uma tosta viajada....lol
Me gusta... o peca por serem sempre pequeninas!!! Quero tostas grandes!!!!

Fiambre e Queijo disse...

Isto é uma tosta média. Não se pode agradar a todos...

Bem vinda por cá que já não via um comment seu há uns tempos!! :P

Ass.: a gaija postadora

Myakoda disse...

Já disse, não quero nem tostas pequenas nem médias. TEM QUE SER GRANDES!
E sim, andava ausente :) mas pelo menos leve a sua tosta a passear de autocarro!!!

:P **

Myakoda disse...

*levei

Fiambre e Queijo disse...

Então leve-a a passear no Facebook também! :D

full_benz disse...

O rápido estabelecimento das cultivares de arroz é dependente da velocidade de crescimento em estatura, acúmulo de massa e área folha das plântulas até 15 dias após a semeadura. E que quem envia com o arroz aos noivos , fica sempre com os bolsos com uns bagos perdidos, tendo a tradição mais de 4000 anos, sera que o problema dos bagos nos bolsos de quem os atira é um problema moderno?

Anónimo disse...

Não. Esse problema está démodé!
É para isso que servem os sacos...

full_benz disse...

O tema era decente...

"(- Eu bem tinha dito que este tema era muito mau. Eu avisei. É para aprenderem a sugerir temas decentes.) "

Anónimo disse...

Não!

full_benz disse...

Depois acontece estas coisas.. duvida duma leitora

http://onossocasamento.pt/forum/sacos-arroz-duvidas

Sacos de Arroz - Dúvidas????
Quarta, 22/10/2008 - 16:22

Boa tarde...

Gostaria de perguntar às noivas que fizeram e utilizaram os saquinhos para o arroz à saida da Igreja, como correu?

Pergunto isto, pois também queria fazer para mim, mas em conversa com o meu noivo surgiu a questão:

Depois mandam-te é o saco com o arroz!!!

Aconteceu-vos isso?

Anónimo disse...

Vês? Sacos. Eu disse.

O noivo dela é um parvalhão e ela caiu na parvoíce xD
aiaiai

Também podia ser que a pessoa tirasse as calças e atirasse à cabeça dos noivos, não?

loup69 disse...

Pronto cheguei!!!
Agora isto vai animar malta ;)

Anónimo disse...

Vai? Acho bem que comentes tudo e mais alguma coisa do que eu escrever!

loup69 disse...

Sim chefe!!!
Este conta como o comentário n°1 ;)

Anónimo disse...

Hmmm... tá bom :P

Vincent Malkavian disse...

Tem que se notar ainda que qualquer almoço, jantar ou ate mesmo um petisco a meio da tarde em que se juntem estes dois ingredientes cujos são arroz e esparguete numa combinação que será de facto algo asqueroso, ignóbil e de um sabor nauseabundo. E quiçá, poderá ponderar-se as implicações que o esparguete terá nos meios de comunicação em massa

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