Bowling.

Digam lá se já não tinham saudadinhas de uma tostazinha, quentinha, logo agora que as noites já são mais fresquinhas?

O que é o tema de hoje? É algo tão ridículo quanto todos os outros.

Sempre que tenho de andar nalgum passeio, nalguma via para peões/pessoas(/qualquer coisa), deparo-me sempre com a mesma situação: um grupo de pessoas, a andar no sentido contrário ao meu, que consegue ocupar a via toda. Vêem perfeitamente que há alguém a passar, mas ninguém se encolhe. Ninguém tem a coragem de passar ligeiramente para trás da multidão de 2 ou 3 pessoas que vai a ocupar a faixa toda, de modo a arranjar espaço para o outro 1 que não é um gang.

Ok.

É nesta altura que qualquer pessoa sã (da cabeça entenda-se), fica doida varrida e começa a assumir que é uma bola de bowling. Começa a imaginar que vai contra os pinos e eles começam a cair, seja para a estrada, seja para um precipício qualquer, seja para o piso de baixo de uma galeria qualquer.

Bem, na prática isto não funciona bem assim.

Na prática, ou se pesa 200kg e também se ocupa a faixa toda, ou se tem um ar de brutamontes e aí sim, vai-se contra o gang e derruba-se. Caso contrário, o que realmente acontece na prática, para uma pessoa normal, é simplesmente esbarrar-se em alguém, havendo aquele típico movimento instante pós-colisão.

Pronto, resta ao comum dos mortais, ou melhor, aos raros comuns dos mortais que ainda preservam alguma decência e educação, o típico parar, desviar-se, ou ver se alguém se desvia.

Eu ainda sou do tempo em que as pessoas se desviavam

Tostado por: Não têm nada a ver com o meu nome!

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