Bem, o título está correctíssimo.
O jantar não foi nem vai ser arroz com esparguete, mas a tosta tem como acompanhamento arroz com esparguete - é a vida!
Estes temas foram-nos sugeridos por um dos Ricardos que lê este blog e pela outra produtora de tostas, a
SoFt. Recapitulando, os temas são:
- a velocidade do grão de arroz;
- as propriedades químicas do esparguete.
(haja paciência para estas sugestões!)
O que se pode dizer sobre o
arroz?
Posso começar por dizer que é absurda - e ridícula, não fosse este blog especialista em situações ridículas - a tradição de se atirar arroz nos casamentos. Nunca estive debaixo de uma chuva de arroz, mas deve ser extremamente incómodo. Nesse caso o arroz não segue a sua rota meio tosca a uma grande velocidade, mas vai a velocidade suficiente para ser desagradável. E as cabeleiras das mulheres? São um íman extraordinário para atrair objectos pequeninos e irritantes. Neste caso: os baguitos de arroz.
No fim do "atiranço arrozal", temos uma nova espécie de caspa. "Neva dos seus cabelos?" - "Não. Mas podes fazer um arroz para acompanhar com esse bifinho de perú!"
Quanto ao tema em si, sem caspas estranhas à mistura, podem ser considerados vários factores:
- o arroz está cru ou cozinhado?
- qual o tipo de arroz? - agulha, carolino, basmati, selvagem, carnaroli?
Seja qual for o caso, um pequeno bago de arroz, cru, pode tornar-se num objecto de arremesso letal, desde que seja projectado a velocidade suficiente. Voltando aos casamentos: ainda bem que o atrito ao ar é uma realidade e ainda bem que ainda não existem pistolas de arroz... ou existem? Bem, não devem existir, caso contrário a taxa de homicídios em cerimónias aumentaria exponencialmente.
(- Eu bem tinha dito que este tema era muito mau. Eu avisei. É para aprenderem a sugerir temas decentes.)
Propriedades químicas do esparguete:
São extraordinárias. Eu nem poderia dizer o contrário. Aquela textura que de crocante, hirta e quebradiça passa a desajeitada e movediça. Nunca hei de perceber o que se passa na panela, ali entre a água e o esparguete! É um caso....comprido!!
Esse devia ser um objecto de estudo para a construção civil. Se se fizesse um esparguete mais resistente depois de cozinhado (e antes também), teríamos edifícios invencíveis, indestrutíveis. Por outro lado... um esparguete mais resistente depois da cozedura, elástico... Ok, desisto de tentar inventar coisas úteis. Já existe. E não se come.
Continuando nas propriedades químicas: por alguma razão misteriosa, oculta, o consumo excessivo de esparguete pode resultar em aumento de volume. E normalmente é nos sítios errados! Não do esparguete, nem da panela, mas do consumidor. Por isso cuidado. Ou então tomem aquela coisa,
depurafailina. Se não aspirar as gorduras, aspira o esparguete, e vai dar ao mesmo!
Espero que tenham detestado esta tosta, tanto quanto eu a detestei.
Desculpem o atraso, mas pensem positivo: não demorei 1 ano a escrever!